Sabe aquele jeito gingado de andar, aquele balanço na voz, aquele cheiro moreno, tudo isso em câmera lenta? É assim que tu é, parece que tem alguém me zoando lá em cima, ligando o slow motion quando vem você andando em minha direção. É tudo cheio de efeitos especiais, tipo filme mesmo, é tão surreal. Quando tua mão de temperatura perfeita encontra a minha pele sedenta pela tua, surgem arrepios coreografados, regidos por tuas palavras e teu sotaque. Teus dedos saem entrelaçando meus cabelos e percorrendo minha nuca, me dando a certeza de que nenhum lugar do mundo seria mais perfeito do que ao teu lado.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Meio musicado...
Sabe aquele jeito gingado de andar, aquele balanço na voz, aquele cheiro moreno, tudo isso em câmera lenta? É assim que tu é, parece que tem alguém me zoando lá em cima, ligando o slow motion quando vem você andando em minha direção. É tudo cheio de efeitos especiais, tipo filme mesmo, é tão surreal. Quando tua mão de temperatura perfeita encontra a minha pele sedenta pela tua, surgem arrepios coreografados, regidos por tuas palavras e teu sotaque. Teus dedos saem entrelaçando meus cabelos e percorrendo minha nuca, me dando a certeza de que nenhum lugar do mundo seria mais perfeito do que ao teu lado.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Obrigada?
Andei esvaziando os cômodos do meu coração, sabe? Pra ver se esse peso sufocante passava, ou pelo menos diminuia. Esvaziei todos, menos um, justamente aquele em que resolvi te guardar. Forcei a porta, bati, implorei, mas você gritava lá de dentro e dizia que não sairia dali nunca. Você e todos seus dentes, se encaixando em uma moldura perfeita de sorriso, rindo de olhos fechados, e quando abertos repletos de malícia por me achar muito burra em pensar que poderia te tirar dali. Meu Deus, ele disse NUNCA! Como é que vou viver com você pra sempre dentro de mim?
domingo, 3 de maio de 2009
Brincadeira...
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Não mais sua...
[Rafaella Rocha]
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Eu me tranco...
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Jogos e mais jogos...
Ou não, né?! Nunca se sabe...
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Ridiculamente apaixonada...
Sim, estava contando que tinha saído, né?! Acabei me perdendo mais uma vez, você sempre faz com que eu me perca! Bom, eu estava tentando, inultimente, é bem verdade, tirar você de foco. Lá estava eu, sentada, conversando besteira com as amigas e obviamente falando dessa paixão enlouquecedora que resolvi sentir desde que te vi. Eis, que no meio daquele povo sem graça e barulhento, surge alguém, meu coração acelerou, claro. Coloquei o óculos para poder ver melhor, virei a cabeça de um lado e de outro... Seria você? Por mais que meus olhos se confundissem, meu coração ria dessa atitude palhaça de achar que eu teria dúvidas caso te visse. Obviamente não era você, era alguém muitíssimo parecido, até sorri, pensando que essa seria a solução dos meus problemas, alguém parecido contigo. Embora, fosse praticamente uma cópia sua, meu corpo não tremeu quando vi aquele lindo rapaz sorrindo. Não, definitivamente, ninguém, nem por mais idêntico que fosse, seria pra mim o que você é.
Não desmerecendo o moço, ele era muito bonito, como você é, mas meus instintos nem falaram baixinho, nada, nem uma palavra. Aliás, até falaram, disseram que por mais lindo e parecido contigo, o sorriso e o jeito não seriam os SEUS. E realmente não era, teu sorriso brilha muito mais do que todos os que já vi. Em você, é tudo tão mais bonito e perfeito, mais complicado, sempre, mas muito mais perfeito.
Eu te amo, e você sabe! Você diz que ninguém lembra de ti... Mas, como não lembrar, se eu nem consigo esquecer? Eu penso em ti, sempre... Sempre, sempre, sempre. Falo no teu nome religiosamente no minímo infinitas vezes. E falar de ti, é como me alimentar um pouco de vida, entende? Você é aquela paz que eu gostaria de ter, aliás, você é tudo o que eu mais gostaria de ter, hoje e sempre. E o sempre apareceu, quando teus olhos se apertaram e em teu rosto brotou o mais perfeito sorriso.
Eu faria tudo, absolutamente tudo, pra ver teu sorriso metade das vezes que eu vejo ao fechar os olhos. Sei decorado cada parte do teu rosto, e acho lindo esse teu sinal, que é inclusive quase milimetricamente posicionado igual ao que tenho no rosto. Lembro de você dançando, todo errado, com as mãos dentro dos bolsos da calça, arriscando passinhos country, e olhando com os olhos sorrateiramente baixos. Como eu não me apaixonaria por você?! Impossível não me apaixonar, e mais impossível ainda, te esquecer.
Seguinte... Minha cota diária de suspiros já se esgotaram desde o meio-dia, já estou ultrapassando todos os limites que coloquei para viver lúcida. Então, eu vou voltar para minha cama, que eu baguncei por não conseguir parar de pensar em você, e vou tentar dormir, para pelos menos sonhar contigo. Me abraça e me beija, nem que seja nos meus sonhos, e me faz acordar menos infeliz por não te ter. E ah, excedi novamente minha cota de lamentação. Chega de ser assim tão ridiculamente apaixonada, né?! Bom, pelo menos por hoje... Chega! Te vejo nos meus sonhos, Meu Mais Sincero e Eterno Amor.
[Rafaella Rocha]
P.S: Em que parte da minha vida, eu fiquei assim tão ridícula?
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Em uma corda bamba de arame...
Dizem que o primeiro passo para resolver um problema, é reconhecê-lo, pois é, eu reconheço que meu maior problema sou eu mesma. Como assim?! Bom, eu sou a maior responsável por todas as minhas maiores feridas e cicatrizes, no final das contas eu sempre desafio o meu lado racional, mesmo sabendo que a maioria dos jogos já estavam perdidos antes mesmo de começarem. Vivo testando meus limites, me colocando em quartos emocionais escuros, grito alto para me assustar com o eco que se faz, e finjo correr de uma ameaça iminente. Sou eu que provoco meus próprios medos! Sou meu problema, mas sou também, minha solução. Tudo o que quero, está aqui dentro de mim...
É bem verdade que as vezes me sinto perseguida pelos outros, fico chateada quando me olham pelo canto dos olhos inutilmente colocando a mão por cima da boca para que eu não perceba que sou assunto. Mas, hoje vejo que criei isso, eu dei munição para armar esse arsenal. É pq também gosto de ser objeto de polêmica, tenho de admitir isso, só que isso não me define, aliás, ninguém é imutavelmente definível.
Se todos soubessem o que há aqui por dentro, isso o que insisto tanto em esconder, esse tanto de medo e receio de viver e ser, em um mundo totalmente superficial de sentimentos e pensamentos... acho que se soubessem, me entenderiam melhor, me julgariam menos, e seriam mais eles mesmos.
Cansa, sabe? Cansa mesmo, ter que entender o que é certo e errado, pq pra mim o certo e o errado, difere do que é certo e errado para alguns. É quando me pergunto, quem pode dizer que é errado ou certo? Lógico, bom senso é bom, e acho que geral tem, então não é tão absurdo o que se passa na cabeça de algumas pessoas diferentes, como eu. Sim, me sinto diferente, muito diferente. E fico péssima, quando tentam me fazer acreditar que eu sou um diferente ruim. Não, eu não vou aceitar que digam que sou pior, ou que é errado viver minha vida como me dá na telha. Não vou mesmo!
Prefiro mil vezes andar nessa corda bamba de arame, cortando meus pés, do que andar falsamente por um caminho trilhado por uma sociedade estúpida. E sim, eu sempre vou fazer o que me dá vontade, sempre irei pra onde quero ir, sempre. Nem que depois, eu caia de toda essa altura que insisto em subir, e me quebre inteira, ainda assim terei a vantagem de olhar tudo daqui de cima e ver o quão pequenos são, aqueles que tem medo dessa altura chamada VIDA.
[Rafaella Rocha]
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Le Petit Prince - Saint Exupéry.
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
P.S: Não costumo postar o que eu não escrevo, mas minha mensagem está toda aí, em palavras de outro alguém. ;)
segunda-feira, 30 de março de 2009
E essa história de nós dois... sem fim, pra mim.
Vou trancar esse amor tão imenso e infinito que resolvi te dar em algum dos cômodos mais escondidos do meu coração, trancarei esse sentimento, esperando ou não, libertá-lo merecidamente por você, um dia. É como parar de ler um livro bom, ter que esconder esse meu amor e calar minhas ilusões e sonhos, é como se fosse a melhor história de amor do mundo. Eu não sei como serei agora, que não serei mais toda você, é difícil mudar, muito difícil na verdade, mas ser você quando você nunca me será, é insano demais até para alguém como eu.
É fato que ainda “quase-morrerei” ao te ver como sempre... Que vou te procurar ao sentir teu perfume... Que vou continuar sonhando contigo... Que você continuará sendo o meu melhor sonho... Na verdade tudo continuará praticamente igual, com o diferencial de que não vou abandonar a realidade sempre que ouvir o seu nome, agora vou dar oportunidade ás oportunidades. Não quero mais ser perguntada por você com zombaria, afinal todos nessa cidade sabem do meu amor por você, nunca escondi e jamais esconderia esse pedaço de luz que você pelo simples fato de existir, colocou em meu coração.
E aí, quem sabe um dia?! Ou quem sabe em outra vida, eu poderei destrancar esse infinito daqui de dentro de mim, e viver tudo o que há para ser vivido, tudo o que tinha no melhor livro que eu já li, o livro da História de Nós Dois.
sábado, 28 de março de 2009
Minhas Lágrimas, por e para você...
Pela primeira vez, você realmente me provocou um belo nó na garganta, e o fez com consciência do que estava fazendo. Sabes bem que todas as pessoas no mundo suportariam uma atitude indiferente ou cheia de descaso sua, menos eu. Poxa, depois de tudo o que eu fui, sou e sempre serei por você, eu merecia um "tô sem paciência ou sei lá, mas com ela não, ela não posso maltratar". E nem isso! Você me veio com uma simples frase, uma resposta. E isso me doeu mais do que todas as coisas mais terríveis que já ouvi. Não, você não falou nada de cruel, você simplesmente não foi o meu você de sempre.
Tá vendo, Rafaella?! É o que dá idolatrar alguém tanto assim... Tá sentindo agora que o nó na garganta já consegue provocar lágrimas?! E a sua voz já tá ficando embargada, tá vendo?! Já dói falar. Pensativa, me respondo... Pois, é... Eu sabia!
Eu nunca tinha me magoado diretamente contigo, na verdade eu mesma me magoava interpretando cada gesto teu, e dando de cara com meus erros de interpretação. Raramente estive certa com os teus sinais, e hoje entendo que eu só via o que queria ver. Não me culpe por ter sido tão iludida a ponto de ser burra e distorcer suas atitudes, dizem que é um dos sintomas dessa doença chamada amor. E é, essa doença está manifestando todos os seus sintomas, todos de uma vez, todos fortemente me consumindo.
É assim, meu amor por você, me consome, me engole, me arrasta para um mundo mítico e sem janelas. Só você tem a chave, só você poderia me fazer respirar em plenos pulmões, você sempre será o melhor ar, o ar que eu quero respirar.
Sim, eu te amo... te amo mais até do que sei, pois sei classificar todos os meus sentimentos, sei dizer o que significa cada fisgada que meu coração dá, mas é só quando penso em você, que confundo a gritaria que meu corpo e alma insistem em dar. Eu choro, choro de desespero, é difícil não entender e entender tão perfeitamente, esse presente de grego que é meu amor sem limites por você.
Enxugando minhas lágrimas, sarando minha dor, rezando para não mais sofrer tanto assim... Não por você, supostamente você não seria capaz de me machucar, lembra?! Então, supostamente não devo mais sofrer tanto assim por você.
Confusa, muito confusa, minhas palavras parecem não gostar uma das outras e se desentendem, formando uma bagunça cheia de letras sem sentido, apenas cheias de sentimento. É, está tudo confuso, muito confuso.
[Rafaella Rocha]
quinta-feira, 26 de março de 2009
É impossível?! Talvez...
" Há de fato algo de irresistível numa causa perdida... " (Frase do livro Eclipse - Stephen Meyer)
sábado, 21 de março de 2009
Reações... ridículas reações...
A primeira coisa que fiz ao abrir os olhos hoje, foi pensar em você, isso sempre acontece quando te vejo passo dias acordando pensando em você, e ah, pensando também em alguma coisa ridícula que fiz. É sempre assim, sempre faço alguma coisa bem boba e (ás vezes, bêbada), mas é que eu simplesmente não me reconheço desde que te conheci. Faz tanto tempo, e ainda sinto que toda vez que te vejo é como na primeira vez que te vi, na verdade sinto todas aquelas sensações novamente. Fico zonza, ruborescida, falo sem parar (e só falo porcaria), meu coração parece querer sair do meu peito e se entregar a você, começo a tremer, e definitivamente acho que existem borboletas dentro de mim. Ontem não foi diferente, agi ridiculamente pra variar, e me sinto bem ridícula hoje.
Ai... ai... ai... Hoje estou curtindo o meu "um-dia-depois-de-você", meus pensamentos estão todos muito longe, meu coração parece estar amarrado por quilômetros de arame farpado, meus olhos brilham mais, está tudo mais lento e mais colorido. Mas, passa! Sei que isso passa, e que já já vou me distrair e pensar menos em você. Afinal, você é meu sonho, mas eu ainda tenho uma realidade.
[Rafaella Rocha]
quinta-feira, 19 de março de 2009
Uma pequena, pequena fábula sobre passarinhos... ou sobre o amor... Sei lá...
Havia um passarinho preso em sua gaiola, embora confinado, mantinha o brilho de suas penas, emitia um som lindo, era tão ou mais lindo do que os passarinhos que voavam por aí...
Certo dia, atraiu uma certa passarinha, que após ter se libertado a duras penas, passou a amar acima de tudo, sua liberdade. Ela, muito curiosa, se aproximou deste passarinho, e como que em um passe de mágica, surgiu o tal encanto de um pelo outro. Ela ficou intrigada de ínicio, afinal ele estava e queria continuar preso e ela livre. Como isso poderia dar certo?!
Eis que ao voar por aí, ela (burra), sentiu falta dele e passou a desejar a companhia dele em seus vôos. Ela queria muito mostrar a ele o mundo, e mostrar também o quão maravilhoso é ser livre. Infelizmente, ele não compreendia que podia viver sem ser dentro daquela prisão. Puro costume! O prenderam logo cedo, e para piorar, mesmo depois de olhar pelas grades da gaiola e ver a imensidão lá fora, ele permitiu continuar prisioneiro. Ela não, por isso fugiu...
Mas, o amor é muito do teimoso, muda tudo por dentro e acabamos querendo salvar o mundo, ou apenas ser felizes. É uma pena descobrir que não podemos, pelo menos não quando um só quer.
E o que aconteceu?! Tcham-tcham-tcham...
Não, ele não fugiu pra voar com ela, ela que se prendeu pra viver com ele, apesar de consciente da dificuldade que estava pela frente, ela apostou na força desse amor, e se trancou na gaiola dele. Uma gaiola terrível por dentro, era feita de tudo o que ela mais desprezava: preconceito, supervalorização da opinião alheia, costumes de uma sociedade hipócrita, fofocas, maldade... Enfim, coisas que o rodeiam desde pequeno, ele é que ainda não descobriu que se prender nessa gaiola, é renegar o ar no rosto de se libertar...
Ela persistia em continuar ao lado dele, por amor, por muito amor, mas seus instintos berravam. Pra esse amor dar certo, um dos dois teria que negar sua natureza. Certo?! Ué, pra ele, ela teria que abdicar de tudo, lógico! Ele sempre exigiu tanto dela, e essa era mais uma exigência. Ok, ela se prendeu, viveram juntos por algum tempo, foram felizes por algum tempo também... Mas, ninguém pode negar o que se é. Né verdade?! Logo, dentro da gaiola, eles começaram a se machucar muito. Então, ferida, ela fugiu, durante um tempo não conseguia mais voar como antes, seus machucados incomodavam muito.
Aos poucos ela foi se curando, e ele acostumado com ela dentro de sua gaiola, voava de forma limitada, assim se machucando. Ela continua voando livre, e sempre continuará... Ele continua preso, e também sempre continuará...
E fim...
Simples, né?!
[Rafaella Rocha]
terça-feira, 17 de março de 2009
Dor, fisgadas e amor...
segunda-feira, 16 de março de 2009
Quem poderá dizer...
quarta-feira, 11 de março de 2009
Coração em chamas... muitas chamas...
Estava tentando dormir, inutilmente, tentando muito dormir. Tinha um certo sono, ou sei lá se era sono, talvez fosse mais vontade de apenas dormir. Quando eu durmo as coisas costumam passar, ou pelo menos sinto menos. Passeei por todos os centímetros da minha cama, e a senti como se estivesse em brasas e nenhum canto era confortável o suficiente para me fazer atingir nem o primeiro estágio do sono. A cabeça á mil, pensamentos á mil, sentimentos á mil, eu á mil. Pensei: "É mais uma longa noite de insônia, já estou acostumada!" Achei que fosse mais uma daquelas noites normais em que eu simplesmente não consigo dormir, o dia vai acordar, e meus olhos continuarão abertos, consumidos pelo cansaço.
Resolvi que tinha que falar... Mas com quem? Falar o quê? Se eu não consigo conversar nem comigo mesma, quem dirá com outra pessoa? Então, peguei meu velho pedaço de papel, é o único que me ouve a qualquer hora. Derramo todo esse turbilhão confuso que há dentro de mim, e não sou julgada insana ou menos normal por isso. Sentada aqui na varanda, percebo que o céu antes escuro, já está ganhando tons alaranjados e avermelhados. Parecem chamas... Sim, é isso... chamas! O céu parece estar em chamas. Eis a minha resposta! Chamas... são chamas isso que sinto consumir-me por dentro. Agora sinto, o foco principal está em meu coração, é ele quem queima o restante do meu corpo, não o contrário.
Não consigo entender pq meu coração vive queimando. Que sensação tão cheia de angústia, de dúvidas, de dor. Não sei pq sou assim! Definitivamente não há nada que seja o suficiente para apagar isso. Mas, apagar o quê? Como é que posso agir, se eu nem sei o que acontece? Talvez quando o sono conseguir me vencer isso passe. Mas, enquanto isso, fico queimando, mais uma vez.
Penso em qual poderia ser o motivo disso, tem sempre tanta coisa dentro de mim, tanta gente perambulando nos meus pensamentos, e descubro mais uma vez... Não, não é alguém em especial, não tem ninguém me fazendo queimar, ninguém, além de mim mesma. Sou eu que me queimo, ando ateando fogo em meu próprio coração. Ainda não sei pq, mas sei que sou eu. Consumida por remorso? Amor? Mágoa? Dor? Tristeza? Talvez seja consumida por tudo isso e mais, não identifico exatamente, afinal está tudo se derretendo e se misturando enquanto o fogo se alimenta de mim.
Sempre achei por presunção (muita), eu acho, que eu era diferente. Diferente, tipo, especial, alguém com chamas dentro de si, insistentemente queimando de intensidade, é diferente da maioria. Não é?! É, acho que sou diferente, mesmo. Não pode ser normal queimar assim! Não é possível, que outras pessoas estejam em chamas por dentro como eu, e não demonstrem agonia em seus rostos. Meus olhos se apertam, e meu rosto ensaia uma careta constante, é nitído, eu queimo, dói, e eu mostro mesmo sem querer.
Acho que sou uma louca incendiária, deixar meu coração tranquilo e em paz, não me lembra em nada a vida interessante que imaginei pra mim, e parece ser por isso que eu toco fogo aqui dentro. Talvez por gostar de ouvir os estalos que as chamas fazem, e o laranja brilhante que elas formam. É, talvez, talvez isso, ou talvez seja apenas mais uma teoria. É bem provável que do jeito que eu gosto de mistério, eu mesma esconda as respostas que tanto procuro.
-Era esse o tipo de vida intensa e interessante que você imaginava, Rafaella?!- Pergunto-me.
-Não sei...- E "não saber" me parece sempre a resposta, acho que eu nunca sei muito de mim.
Vou tentar dormir, ou apenas consentir que minhas próprias chamas, me devorem. É, é o que eu vou fazer, parece ser o que eu sempre faço. Não há como apagar uma chama infinita que eu resolvi inconscientemente alimentar cada vez mais. E assim, continuo me queimando... queimando... queimando... Até quando não houver mais alimento pra esse fogo, ou mais nada para ser queimado, o que me parece ser a mesma coisa, já que eu alimento essa chama com tudo o que há em mim.
Espero que eu consiga controlar isso, afinal preciso dormir e acordar inteira, sem ter queimado tudo, tudo isso, tudo o que há por dentro. O céu já está acordando, e parece que meu coração em chamas, não aceita nada que queime mais do que ele. Me obrigando a ir deitar, antes que o sol tão quente, se levante. E eu vou! Já me basta um "sol" que carrego dentro de mim, dois seria insuportável. Vou, sim, não sem antes dizer que na verdade não quero que nada me apague, nem eu mesma me apagarei. O fogo queima, mas me esquenta e me ilumina. Uma contradição óbvia, afinal é de mim, que estou falando. E contradição? É algo que definitivamente faz parte do que sou. Fogo que queima e devasta tudo, sentimento que alimenta e aumenta tudo, sou mesmo fonte de todo esse inferno quente que trago no peito.
[Rafaella Rocha]
segunda-feira, 9 de março de 2009
Um Vinho, pra mim...
Engraçado que quando eu te encontrei, fui logo tomada por uma certeza... "É ele, é ele, é ele!"E, sim, era VOCÊ! Assim que senti teu perfume (o mesmo do meu), e te vi virando em movimentos lentos (como se tudo fosse apenas mais um filme), fui ficando sem ar em cada milésimo de segundo que levou pra você me abrir o sorriso que eu já sabia, mudaria para sempre a minha vida.
E aí, veio o primeiro som, o mundo voltou a girar, e ouvi a sua voz. Você falava comigo e eu absorta, caçava qualquer palavrinha que fosse, pra tentar não continuar com cara de retardada que eu estava. Não podia ficar calada diante aquele que sempre procurei, né?! Por mais palavras que eu tenha dito, estou certa de que quem falou mesmo, foi o meu olhar. Sentia meus olhos te abraçando, e querendo te guardar aqui, dentro de mim. Era você, poxa! O meu "você", que por tanto tempo esperei. Me perdoe toda aquela situação, mas não é todo dia que você dá de cara com sua alma gêmea.
Porém, descobri que o destino é mesmo muito do palhaço, pois te colocou na minha vida, apenas para me dar o gostinho, já que não posso ter você, não agora. Já traçaste teu caminho ao lado de outra! Não que nossa história esteja finda, nós bem sabemos que nada é finito, só que é tudo tão complicado. Mas, que seja, sendo você, quem é pra mim, te esperarei nessa vida e nas próximas que vierem.
Então, fica combinado assim, tá? Na próxima vida, você é meu, só meu, para toda a eternidade, ok? Sabes mais do que todos, que par melhor não haverá, a gente realmente se completa. Quem mais passaria noites e noites conversando sobre sentimento? Sobre o quê? Sobre S-E-N-T-I-M-E-N-T-O! Essa palavra tão pesada, porém suave, que nós dois entendemos tanto e nada. Não só prometo, como te dou a certeza de que ao meu lado, conhecerás outra palavra, a tal chamada (e esperada) F-E-L-I-C-I-D-A-D-E! Tudo me parece muito fácil, quando o assunto é você, e te fazer feliz. Pra mim é como respirar, faço e faria isso pra viver! Desde o primeiro segundo em que te vi, tudo o que eu mais quis, foi isso, foi te fazer feliz.
Te espero, aqui hoje e sempre, nesse lugar que só nos conhecemos, para tomarmos do Vinho que só nós bebemos, e sentir o perfume... Ah, que só nós dois usamos.
[Rafaella Rocha]
P.S: Esse "você" é um dos únicos, talvez até o único, que pra sempre estará em minha vida. Independente de como! E ao ler isso, ele vai se reconhecer... Muitas pistas!
Mãos entrelaçadas...
quarta-feira, 4 de março de 2009
Do tamanhinho do nada... e maior que tudo...
É, eu estava me conformando em ficar sem você, sem teus abraços, sem tua voz falando coisinhas pra me conquistar, mas aí, você reaparece. Reaparece com todo teu conhecimento sobre mim, me seduz daqui, me seduz de lá, e me pega de volta pra você. A porta tava fechada, você bateu algumas vezes, ficou sentado do lado de fora esperando que eu abrisse. Fiquei com o coração do tamanhinho do nada e maior que tudo, abri. Vem você e me abraça toda, abraça até meus pensamentos, meus gestos e me deixa mais quente. Tava frio sem você, tranquilo, mas frio. E você esquenta tudo, me convencendo de que por mais doloroso que seja, é do seu lado que eu devo ficar. Do seu lado?! Bom, só quando você me quer, e eu fico á mercê dos seus caprichos. Pq?! Pq eu sou boba, e você me deixa ainda mais, sempre que sorri com dentes fortes, e me pega com braços ainda mais fortes. Você me segura, você me prende, você me toma, e eu fraca que sou, entrego esse coração todo quebrado que você insiste em deixar sempre que se vai.
Nem sempre sou assim, dócil, só que você doma essa mulher sem amarras que criei em mim. E como doma! Viro bichinho de estimação, troféu de prateleira, assim, de bandeja. E não importa como, nem quando, nem aonde, meus melhores beijos sempre serão seus. E você sabe, sabe tanto que me beija como se eu fosse a única, até me sinto, mas o depois. Ah, o depois! Até disso esqueço, quando você alisa meus cabelos, quando sente meu cheiro e gruda em mim, fingindo ter medo de que o mundo se acabe naquele momento. És tão cheio de truques, e me coloca na primeira fileira desse teatro estúpido. Cansei das tuas interpretações, já vi todas as tuas peças, e encenações. Mas, pq danado, ainda te aplaudo de pé?! Pq eu sou tola, muito tola.
A gente se odeia, se desentende, e depois fica tudo bem. Eu pinto esse quadro com muitas mais cores do que você pinta, e daí? E daí, que eu sou a ridícula? Um dia terei a resposta, ou até a gana de não abrir mais nada de porta pra você. Enquanto isso, te deixarei entrar, pq só uma masoquista poderia gostar de um tamanho narcisista. E em um prazer insensato, sorrio mais uma vez e apago temporariamente o ódio que você quase sempre me faz sentir.
Fico pensando em como tudo é diferente, tudo é aventura, tudo é arrebatador, quando tu me agarra e me puxa pro teu mundo. A gente se beija, desejando chuva, e do nada nuvens se formam e as gotas começam a cair entre nossas bocas grudadas. Penso que é bruxaria, só pode! E você deve é ter lançado um baita de um feitiço sobre essa pobre princesa perdida. Tá, eu sei que esse papel de mocinha, não cabe em alguém que apresenta tanta força, em seus cabelos avermelhados, mas essa fantasia cai como uma luva em mim, quando é você quem manda vestir. Ah, é tudo um conto, e eu sempre aumento alguns pontos, pq eu gosto é de coisas fantasiosas. Mais uma vez mando ás favas, a porra da realidade chata, só pra curtir essa coisa doida que nos une. Sabe o que é?! Tu me faz livre, me solta, me liberta. Parece até que eu descobri o mundo, e é tudo tão intenso. Aprendo e aprendo, desaprendo e desaprendo, crio uma utopia. E é tão embriagante, tudo isso. É isso! Você me embriaga, fico de porre, e depois me ferro pra curar a maldita ressaca que só você me dá.
Não sei de nada, absolutamente nada do que se passa em você quando olha pra mim. Mas, dá uma vontade danada de ler cada pensamento. Um mix de vontade e medo, claro. Sei lá se tem coisa boa aí, ou se você me olha como um objeto. Ando permitindo que você me use, mas aviso logo, que essa coisa nociva não será feliz pra sempre pra você. Sei muito bem que o meu "feliz para sempre", não é ao seu lado. Tem nada não, uma hora isso acaba, e vou lembrar com uma certa raivinha de ter sido tão maluca. Enquanto isso, eu me divirto e depois sangro.
Quem sabe um dia a princesinha perdida, dá um tombo no vilão sedutor da história, hein?! Bem sabemos que nessa história, é tudo muito do imprevisível. Não se encha de confiança, pq eu sempre saio dessas enrascadas no momento mais inesperado, e coincidentemente, deixo alguém no chão. Viu?!
Mas, me beija, me beija forte, me abraça forte, me faz pequena, faz tudo diferente de todos, que eu até vou deixar essa minha força de lado, só pra poder ficar contigo. Pelo menos por ora! Por ora, abrirei a porta.
[Rafaella Rocha]
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
É tudo, muito...
Quando estou feliz, estou extremamente feliz. Da mesma forma que quando estou triste, estou extremamente triste. Oito ou oitocentos! Comigo é assim...Penso muito, é bem verdade, mas vivo muito mais do que penso. Eis a minha maior qualidade e o meu maior defeito!Gosto de tudo o que é intangível de tão repleto de vida, de tudo o que é puro, de tudo o que é imensurável.
Eu vivo assim, desse meu jeito sem limites, sem barreiras, sem medos. Aliás, até tenho os meus medos, mas eles só chegam depois, primeiro vivo, depois sou alcançada por eles. Amo muito, odeio muito, vivo muito, sofro muito, tudo é muito, detesto coisas apoucadas. Sou o extremo, pois é minha única chance de viver tudo o que há, e isso eu não temo.
[Rafaella Rocha]