quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pra sempre... em mim!







Hoje eu vim dizer o quanto me sinto ridícula, sinto não, o quão ridícula sou de fato, ou pelo menos o quanto ter essa devoção velada e esse amor explícito, fazem de mim a mais ridícula das criaturas de qualquer mundo, de qualquer parte deste universo e de qualquer outro. Vim para deixar parte dessa ridiculez, para arrancar de mim, um pouco disso tudo, e deixar aqui quantidade que seja, na intenção estúpida de ser menos patética. Talvez isso me faça ainda mais ridícula, já que existe diferença entre ser e admitir que é, mas pela minha sanidade, ou pelo fantasma que vejo dela, preciso desabafar, preciso colocar em algum lugar tudo o que sinto.

Sabe, queria te imprimir a minha alma, numa última tentativa de te fazer entender, como é difícil existir sem você, aliás, que você entendesse de uma vez por todas e cada, como é violento nós dois existirmos separadamente. No dia em que te conheci, naquele fatídico dia, minha alma cochichou em meu ouvido e me disse que mais uma vez eu tinha te encontrado. Desde outros momentos mesmo quando eu não era o eu agora, eu já era o eu que te amava, desde o início da minha jornada, não só como Rafaella, mas como parte integrante e teimosa deste mundo já do princípio.

O trágico disto tudo, é que você sempre foi e sempre será, meu amor eterno, já amei e amarei de novo, mas não importa o que te liberte dos nós da vida, não será em mim que tua alma se prenderá, você veio para ser livre, e preso ficou, ficou por muito tempo assim. Curioso! Livre também sou, tenho medo de ser "presa", pega, limitada, mas por ti, me curvaria prazerosamente aos teus laços, e os amarraria em cada pedacinho do meu eu. E no desenrolar dos atos e fatos, não era alguém que te separava de mim, era simplesmente o não-amor, e não importaria quantas vezes eu tentasse me fazer amável, você nunca me amaria, e isso, isso eu preciso aceitar, isso eu preciso gravar na mesma impressão d'alma que te queria fazer ler.

Era massacrante não te ter, mas ciente de tudo que te impedia de sermos nós, um eu e você sonhado, me conformei. Devastador, realmente será entender, que não importa nada nem ninguém no mundo, ainda assim, não te terei para mim, e não tua serei. Essa é a segunda parte do tormento que é te amar, a de te amar livre, de te amar desse novo jeito, e ainda assim, sem nenhum caminho que te traga pra mim... E isso vai doer, vai e muito, tanto ou mais do que sempre...

"But for now, let me say... Without hope or agenda... To me, you are perfect... And my wasted heart will love you..." Forever!


Rafaella Rocha.

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